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Criança com necessidades especiais sofre estupro coletivo dentro de escola em cidade do Nordeste

O menino, de 9 anos, foi abusado por outras crianças de 9 a 11 anos de idade

Por Campelo Sousa

14/06/2016 às 09h19

A Polícia Civil do Estado do Ceará está investigando um caso de estupro coletivo dentro de uma escola pública, no bairro de Presidente Kennedy, em Fortaleza. O fato teria ocorrido na última segunda-feira, dia 6 de junho e teria sido denunciado pelos pais da criança junto à polícia. De acordo com os mesmos, o garoto era uma vítima constante de bullying por parte dos demais alunos. O fato foi comunicado à delegacia do bairro, que agora prossegue com as investigações sob sigilo, com o objetivo de identificar quem são os envolvidos no crime.

De acordo com o relato do pai à polícia, no último dia 6, ele se dirigiu até a escola para buscar o filho de apenas nove anos. Chegando lá, encontrou o menino em estado de choque, todo trêmulo e chorando muito. Ao perguntar ao mesmo o que tinha acontecido, a criança respondeu que alguns meninos o haviam agarrado e teriam feito ‘maldades’ com ele. Imediatamente, o pai se dirigiu até o trigésimo quarto Distrito Policial, onde prestou queixa. De lá, a criança foi levada em companhia de policiais até o Instituto Médico Legal (IML), onde teria sido confirmado o estupro através de exame de corpo de delito.

Ainda na delegacia, a criança relatou que foi agarrada e segurada por cerca de cinco alunos, que seguraram seus braços e pernas e taparam a sua boca para que não gritasse. Em seguida, partiram para a prática do abuso que teria ocorrido dentro das dependências da própria escola.

O aluno já era vítima de bullying dentro da escola há dois anos e a escola já sabia deste fato
Segundo o pai do garoto, ele já vinha sendo um vítima frequente de várias agressões e bullying há pelo menos dois anos. O responsável declarou que, por várias vezes, já comunicara o fato à direção da escola, inclusive, sempre reclamava das marcas físicas deixadas no corpo do seu filho. A mesma sempre afirmava que iria tomar providências, entretanto, nenhuma atitude havia sido tomada para resolver a situação.

Ao tomar conhecimento do caso, a Secretaria Municipal de Educação encaminhou o caso até o Conselho Tutelar e decidiu instaurar um processo de sindicância para apurar todos os responsáveis pelo ato. Ainda, de acordo com o órgão, tanto a criança quanto os pais deverão ter o acompanhamento de assistentes sociais da área. Além disso, uma das primeiras providências tomadas foi a transferência do aluno para outra escola.

Blastingnews

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