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VÍDEO: Açude Cachoeira dos Alves, em Itaporanga, sangra pelo 7º ano seguido e garante abastecimento no Vale

Em 2016, manancial chegou a ficar totalmente seco durante um período de estiagem intensa no Nordeste

Por Luis Fernando Mifô

25/04/2024 às 17h44 • atualizado em 25/04/2024 às 18h05

Pelo sétimo ano consecutivo, o açude Cachoeira dos Alves, na zona rural de Itaporanga, no Sertão paraibano, sangrou após encher com as chuvas recentes que banharam a região. Em 2016, o manancial chegou a ficar totalmente seco durante um período de estiagem intensa no Nordeste.

Nesta quinta-feira (25), o gerente da Cagepa de Itaporanga, Pedro Filho, esteve no local com a equipe da TV Diário do Vale, afiliada da TV Diário do Sertão no Vale do Piancó, mostrando a lâmida d’água, a sangria e a vegetação que creceu ao redor do açude.

Pedro Filho explica que a vegetação alta é importante para proteger a parede do açude. Mas ela será retirada após o fim do período chuvoso.

“A gente sempre faz essa limpeza no momento adquado, que é pós-inverno, até porque essa vegetação tem uma função muito importante na proteção da parede desse açude. No entanto, as nossas equipes sempre fiscalizam se existe algum formigueiro, se existe algum risco à parede, e não há”, assegura o gerente da Cagepa.

Açude Cachoeira dos Alves, em Itaporanga

Os riachos de Castanheiro, São João e Araçá desaguam no manancial e ajudam a enchê-lo. Quando alcança sua capacidade máxima (10.611.196 m³), Cachoeira dos Alves vira ponto turístico de visitantes que querem observar e filmar a sangria.

“É um açude que tem um espelho d’água muito grande e ao redor dele muitas comunidades se abastecem. Então, ele não só serve à população urbana de Itaporanga, serve também a toda a comunidade rural que está ao redor dele”, explica Pedro Filho.

Além do abastecimento para consumo humano e animal, o reservatório serve também para produtores rurais irrigarem plantações e criarem peixes (piscicultura).

DIÁRIO DO SERTÃO

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