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Hospital Regional do Cariri cearense sofre para conciliar Covid-19 e vítimas de acidentes de trânsito

O grande problema enfrentado este ano, é que além dos pacientes oriundos dos acidentes, os profissionais de saúde precisam lhe dar com a quantidade ampla de internos com a Covid-19.

Por Luiz Adriano

08/02/2021 às 11h15 • atualizado em 08/02/2021 às 11h17

Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, no Ceará.

O Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro do Norte, região do Cariri cearense, vive um dilema com o alto número de pessoas acidentadas no trânsito, visto que, a quantidade é tão grande que atrapalha as vagas para pacientes acometidos da Covid-19.

A direção do Hospital informou que a unidade conta com 31 leitos de UTIs para atender pacientes com o Novo Coronavírus, número que se aproxima da limitação. Dos 31, 25 estavam ocupados neste domingo (7) por pessoas com Covid-19, o que representa 80,65% da capacidade. O HRC disponibiliza 13 leitos de enfermaria para pacientes com a doença, os quais, estão todos ocupados. Dados da plataforma IntegraSus, da Secretaria Estadual da Saúde.

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Conforme dados do HRC, em janeiro deste ano deram entrada na unidade de saúde, 195 vítimas de acidente de trânsito, um número menor que o mesmo período do ano passado quando foram 285. O grande problema enfrentado este ano, é que além dos pacientes oriundos dos acidentes, os profissionais de saúde precisam lhe dar com a quantidade ampla de internos com a Covid-19.

Ao todo, são 45 municípios que fazem parte da cobertura do HRC, sendo que, os três que mais encaminham vítimas de trânsito são Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha. A direção do HRC disse que a maior parte dos acidentes de trânsitos são registrados nos finais de semana e com motociclistas. Grande parte dos casos é devido a motoristas conduzirem as motos alcoolizados, ou mesmo sem o uso do capacete.

O médico cirurgião Felipe Rolim disse que essa quantidade de acidentados prejudica o atendimento aos pacientes com a Covid-19. Segundo ele, o impacto existe: “Sem dúvida impacta direto. Nós vivemos o primeiro pico e nós ainda vivemos um alerta na Região do Cariri para uma possibilidade de um novo momento difícil. Nós sabemos o quanto a existência destes pacientes de trauma de trânsito fazem total diferença nesta assistência”, pontuou.

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