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VÍDEO: Em Cachoeira, Lula critica Bolsonaro e diz que ex-presidente ‘mentia descaradamente e fazia fake news’

Durante discurso, Lula afirmou que ''nunca mais esse país terá um presidente negacionista, que brincou com a Covid-19, que mentia descaradamente, que fazia fake news todos os dias''

Por José Dias Neto

28/05/2025 às 21h46 • atualizado em 28/05/2025 às 21h51

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entregou na tarde desta quarta-feira (28) o I Trecho do Ramal do Apodi, em Cachoeira dos Índios, no Sertão da Paraíba. A obra integra o projeto de transposição do Rio São Francisco e visa ampliar o acesso à água no semiárido nordestino.

Durante o evento, em seu discurso, Lula aproveitou para criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

”Nunca mais esse país terá um presidente negacionista, que brincou com a Covid-19, que mentia descaradamente, que fazia fake news todos os dias e vivia no celular mentindo. Esse país tem que ter presidente que viaje o Brasil, coloque o pé no chão, que cuide da educação, da saúde, do emprego e da dignidade do povo brasileiro. É isso que sabemos fazer e vamos fazer”, declarou o presidente enfaticamente em seu discurso.

Após a declaração do presidente, apoiadores e militantes do petista entoaram o coro de ‘olê, olê, olê, olá, Lula, Lula’.

Lula em evento na cidade de Cachoeira dos Índios. Foto: Diário do Sertão

RAMAL DO APODI — Com 115,5 km de extensão, a estrutura liga a Barragem Caiçara (PB) à Barragem Angicos (RN), com vazão projetada de 40 m³/s. A obra, iniciada em 2021, está 74,83% concluída e tem entrega total prevista para outubro de 2026, com investimento de R$ 1,45 bilhão. Quando finalizado, o ramal atenderá cerca de 750 mil pessoas em 54 municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

Trecho I do Ramal do Apodi, da Transposição do Rio São Francisco (Foto: Ricardo Stuckert)

CAMINHO DAS ÁGUAS — A transposição do Rio São Francisco é considerada a maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil e da América Latina. Foi idealizada e iniciada no primeiro governo do presidente Lula, com a meta de beneficiar 12 milhões de pessoas em 390 municípios e 294 comunidades rurais. O projeto foi oficialmente lançado em junho de 2007, após décadas de debates sobre a necessidade de levar as águas do “Velho Chico” para regiões historicamente castigadas pela escassez de água. Foram iniciadas as principais frentes de trabalho nos dois grandes eixos – Norte e Leste -, consolidando sua autoria e compromisso com o desenvolvimento social e econômico do semiárido nordestino.

DIÁRIO DO SERTÃO

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