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Após dois anos de espera, jovem cajazeirense que foi presa por engano é solta pela Justiça do Pará

Jéssika Bruna Alves da Silva, que é natural da cidade de Cajazeiras, estava presa desde de 2018, acusada de praticar crime de estelionato ocorrido em 2016

Por José Dias Neto

31/03/2020 às 11h07

A detenta estava presa na Cadeia Pública Feminina de Cajazeiras

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará concedeu habeas corpus a  jovem Jéssika Brunca Alves da Silva, que é natural da cidade de Cajazeiras, após esta ter ficado presa desde de 2018, acusada de praticar crime de estelionato ocorrido em 2016.

O mandado de prisão da jovem foi expedido pela Vara da Comarca de Concordia do Pará.

De acordo com informações, a cajazeirense jamais esteve no estado do Pará, e a época dos fatos, Jéssika tinha 17 anos, mesmo se tivesse cometido o crime,ela não poderia ter sido presa, e sim, ter sido aplicada medidas socioeducativas.

Após dois anos, nesta quinta-feira (26), o caso finalmente foi solucionado, através de um habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça do Pará, em que o Desembargado Milton Augusto de Brito Nobre, reconheceu o erro grotesco cometido, pois a verdadeira condenada trata-se de Jéssika Bruna Silva da Silva, e determinou a imediata soltura da cajazeirense, que se encontrava presa na Cadeia Feminina de Cajazeiras, tendo sido solta na tarde desta segunda-feira(30), com a chegada do alvará de soltura.

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Ao Diário do Sertão, Dr. Joselito Feitosa, advogado da jovem, comemorou a decisão liminar da Justiça paraense.

“Não se concebe um erro tão grosseiro como o que foi cometido com esta jovem, foram quase dois anos presa por um crime que não cometeu. Agora Jéssika que tem uma filha, volta ao convívio da sua família, mas os danos sofridos, esses, não tem dinheiro que repare”, afirmou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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