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EXCLUSIVO: Jovem conta detalhes dos momentos de pânico que passou como refém do ex-marido em Cajazeiras

A vítima relatou que quando voltava de uma festa, foi abordada pelo acusado que estava armado. Ele segurou a jovem pelos cabelos e arrastou ela para um matagal

Por Jocivan Pinheiro

18/02/2020 às 15h10 • atualizado em 18/02/2020 às 17h31

A jovem Francisca Valéria Alves, de 23 anos, foi sequestrada pelo seu ex-companheiro na noite de domingo (16) e só foi liberada por volta de 1h da madrugada desta terça-feira (18).

O fato foi registrado nas imediações do sítio Caldeirão dos Dias e do Assentamento Mãe Rainha, na zona rural de Cajazeiras.

Pela manhã, ela se apresentou na Delegacia Seccional da Polícia Civil e prestou esclarecimentos. Em conversa com a TV Diário do Sertão, ela relatou que foi perseguida e sequestrada pelo ex-companheiro quando saiu de uma festa.

A vítima conta que quando estava voltando para casa, foi abordada pelo acusado que estava com um revolver. Ele segurou Francisca pelos cabelos e apontou a arma para a cabeça dela, ameaçando matá-la.

A jovem diz que várias pessoas, entre elas seu irmão, tentaram fazer com que o acusado soltasse ela. Mas ao invés disso, ele a sequestrou para dentro de um matagal, onde ficaram por cerca de 48 horas, até ela ser liberada por ele.

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Ela conta que viveu com o acusado durante onze anos, mas a separação aconteceu porque ele acreditava que estava sendo traído por ela e que ela estaria grávida de outro homem. Ela nega e diz que está com medo de ser morta pelo ex-companheiro que ainda está foragido, ou que algo aconteça com seu filho.

“Eu estou passando uma dor muito ruim porque ele ainda está solto e a qualquer hora pode me pegar de volta. Enquanto ele estiver foragido, para mim é ruim demais. Nem de casa eu vou poder sair porque ele pode pegar até meu filho também”.

Desde que foi comunicada desta ocorrência, e polícia empreende diligências no intuito de localizar o suspeito. Porém, até o momento sem êxito. O delegado Danilo Charbeu acredita que ele só liberou a refém porque percebeu que seria cercado pela polícia.

DIÁRIO DO SERTÃO

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