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João Azevêdo reforça compromisso de normalizar em até 72h abastecimento d’água em Campina Grande

O governador também informou que nesta sexta-feira, o sistema começará a ser energizado e, em aproximadamente 20 horas, o bombeamento de toda a rede de Campina Grande passará a operar.

Por SECOM

22/03/2019 às 20h58

João Azevêdo durante entrevista coletiva à imprensa, o compromisso do Governo do Estado de normalizar o abastecimento d’água na Rainha da Borborema e região nas próximas 72 horas.

O governador João Azevêdo (PSB) anunciou, nesta sexta-feira (22), durante entrevista coletiva à imprensa, em Campina Grande, o compromisso do Governo do Estado de normalizar o abastecimento d’água na Rainha da Borborema e região nas próximas 72 horas. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual também destacou o esforço da gestão para recuperar, em sete dias, o sistema da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Gravatá, que teve seu funcionamento suspenso por completo desde a noite da última sexta-feira (15), por causa de uma pane elétrica que avariou equipamentos, quadros de comando e todo o sistema elétrico do local.

JUNTOS

A vice-governadora Lígia Feliciano; o senador Veneziano Vital do Rêgo; o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino; prefeito; vereadores e auxiliares da gestão acompanharam o governador na coletiva de imprensa realizada na Gerência Regional da Borborema.

Na oportunidade, João Azevêdo explicou as primeiras medidas adotadas pelo Governo desde que tomou conhecimento do problema. “Identificamos uma subestação de porte parecido em Pernambuco e conseguimos, junto ao governador Paulo Câmara, dois transformadores, a estação elevatória e todos os equipamentos que pudessem ser deslocados para Campina Grande. Essa foi a primeira grande decisão que possibilitou que em sete dias nós reconstruíssemos uma subestação do tamanho de Gravatá. É importante destacar o enorme esforço da Cagepa, considerando que para adquirir novos transformadores e instalar uma nova subestação, a fábrica dá um prazo de 70 dias para entregar os equipamentos e seria impossível esperar esse tempo para fazer a recuperação do sistema”, esclareceu.

Vice-governadora Lígia Feliciano; o senador Veneziano Vital do Rêgo; o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino; prefeito; vereadores e auxiliares da gestão acompanharam o governador

O governador também informou que, a partir das 17 horas desta sexta-feira, o sistema começará a ser energizado e, em aproximadamente 20 horas, o bombeamento de toda a rede de Campina Grande passará a operar. “Esse é um esforço muito grande, mais de 50 pessoas estão trabalhando incansavelmente desde que o fato foi detectado. Isso demonstra uma responsabilidade da Cagepa, do Corpo de Bombeiros, que trouxe todos os equipamentos e carros-pipa para garantir o atendimento de hospitais; além da determinação para contratação de carros-pipa para a distribuição de água”, ressaltou.

INVESTIGAÇÃO

Durante a coletiva, o governador João Azevêdo anunciou a contratação de uma consultoria externa para auxiliar os trabalhos da Cagepa, das Polícias Civil e Militar na elaboração de um relatório para investigar as motivações do acidente que destruiu quatro transformadores e quadros de comando da Estação de Gravatá. “Instauramos um processo de investigação para identificar o que realmente aconteceu na subestação. Esse é um caso único no Brasil; em nenhum local uma subestação como aquela, com a proteção que tem, registrou um acidente como esse. Nos cabe apurar, com muita responsabilidade, o que realmente aconteceu lá”, acrescentou.

CARROS PIPA

Na última quarta-feira (20), o governador João Azevêdo autorizou a contratação de mais 50 carros-pipa para atender o município de Campina Grande até que o sistema de abastecimento de água consiga operar normalmente.

O desabastecimento em Campina Grande, Lagoa Seca, Alagoa Nova, Matinhas, São Sebastião de Lagoa de Roça, Pocinhos, Barra de Santana, Caturité e Queimadas teria sido causado por um curto-circuito que impediu por completo o funcionamento Estação de Tratamento de Gravatá, provocando um prejuízo inicial de R$ 4 milhões.

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